No final de mais um mês em que celebramos D. Bosco, o nosso santo fundador, nada melhor do que recordar uma das suas principais características: a alegria.
D. Bosco viveu numa época difícil, onde imperavam os costumes rígidos, herança do processo de unificação da Itália. Mesmo perante um cenário menos bom, graças ao seu espírito conciliador, D. Bosco conseguiu ultrapassar as intrigas políticas e religiosas do seu tempo, colocando tudo e todos à sua volta ao serviço dos jovens.
Pedindo, constantemente, aos seus jovens para que estivessem sempre alegres, indicava-lhes o caminho rumo à alegria, através da oração, e dando sempre testemunho do que anunciava, vivendo um otimismo inabalável que lhe chegava da certeza de que a Providência Divina nunca o abandonaria, mesmo nos momentos mais difíceis.
A alegria de D. Bosco era também visível nos momentos em que se dedicava a jogar e a brincar com os jovens: os jogos, a música, o teatro, os passeios, as festas eram momentos em que havia apenas um objetivo: ser feliz!
A alegria está também sempre presente no caminho para a santidade, tal como revelou D. Bosco a Domingos Sávio: “aqui fazemos consistir a santidade em estarmos muito alegres. Procuramos somente evitar o pecado, como um grande inimigo que nos rouba a graça de Deus e a paz do coração, e em realizarmos exatamente os nossos deveres”.
Hoje, com a nossa alegria, podemos dar continuidade a este sonho de D. Bosco, fazendo-nos presentes junto dos jovens e com eles partilhando este apostolado da alegria.
Deixemos que a alegria seja a bússola que norteia o nosso caminho, sejamos alegres.
Viva D. Bosco!
Patrícia Madeira
Vogal para a Comunicação dos SC