1 Out 2018 – 31 Out 2019 | Ano Missionário em Portugal

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“….o que é uma grande graça!…..

Ano Missionário? Porquê?  
De quem foi o apelo original? Porquê? 
Qual a adaptação à Igreja em Portugal? 
Que nos diz a CICFS sobre a missão da Família Salesiana?  
Como se insere este aspeto da nossa vida na celebração de um ano missionário?
A 1 de Outubro celebramos precisamente a Festa de Santa Teresa do Menino Jesus, habitualmente chamada Santa Teresinha. 
Foi  proclamada Padroeira das Missões  a 14 de dezembro de 1927. Porquê? Se esta jovem entrou num convento aos 15 anos e faleceu aos 24 anos, em 30 de setembro de 1897?

São interrogações que podem ajudar a começar este ano missionário 2018-2019.

No passado dia 22 de Setembro celebrámos em Fátima o III Congresso Nacional dos SSCC. O tema central foi: “A Vocação de SSCC, um caminho de santidade”!  
Não seria mais próprio, estando nós às portas de um ano missionário, termos escolhido o tema do Capítulo Segundo da CICFS sobre a missão da Família Salesiana? 
Eu digo já que não. Veremos as razões.
Por este mês vamos apenas escutar uma das atitudes básicas que Santa Teresinha viveu e pela qual se tornou missionária, sem sair do convento, dado o seu testemunho.

Escreveu ela um dia a sua irmã, Maria:
“Enganas-te, se julgas que a tua Teresinha caminha sempre com ardor pelo caminho da virtude, ela é fraca e bem fraca, todos os dias faz disso uma nova experiência mas, Maria, Jesus compraz-se em ensinar-lhe como a S. Paulo a ciência de gloriar-se nas sua fraquezas, o que é uma grande graça e peço a Jesus que ta ensine, porque só desta forma se encontra a paz e o descanso do coração; quando nos vemos tão miseráveis já não queremos preocupar-nos connosco e só olhamos o Bem-Amado!…”

Pois, assim é: reconhecer que sem Deus nada de bom podemos fazer e só com Ele é possível tanto bem que há no mundo é atitude de humildade básica para ocuparmos o nosso lugar de criaturas de Deus, administradores dos seus bens, mas nunca donos!
Efetivamente, assim começa o Capítulo segundo da CICFS:

“A missão da Igreja brota da ………….. e é perpetuada por obra do Espírito Santo. (….) Especiais carismas do Espírito levam-na a atuar com modalidades diversas a destinatários diferentes.” (CICFS, 14). Estes especiais carismas do Espírito são os dons que recebemos gratuitamente de Deus pelos quais nos sentimos movidos, como que naturalmente, para atuar uma certa missão. Ou seja, é o Senhor que atua tudo em todos. Só nos pede a nossa pequena colaboração, sendo dóceis à sua ação e reconhecendo as nossas limitações e a nossa necessidade dEle.

Ir. Mª Fernanda R Afonso | FMA