Deus sustenta e conduz toda a nossa vida, realizando a Sua vontade através da Providência Divina. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) define a Providência Divina como as disposições pelas quais Deus conduz a Sua criação com vista a alcançar essa perfeição: “Deus guarda e governa, pela Sua providência, tudo quanto criou, atingindo com força, de um extremo ao outro, e dispondo tudo suavemente” (Sb 8,1), porque “tudo está nu e patente a seus olhos” (Hb 4,13), mesmo aquilo que “depende da futura ação livre das criaturas” (CIC 302).
Reconhecer, e confiar, nesta dependência do Senhor deve ser para nós fonte de alegria, liberdade e confiança, pois “tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8,28).
Somos chamados a confiar inteiramente na Providência Divina, reconhecendo que esta é a forma que Deus tem para conduzir, com sabedoria e amor, todas as suas criaturas, para algo muito maior: a santidade. Assim, e para viver uma vida de santidade, é necessário confiar inteiramente na Providência Divina, tal como aconteceu com D. Bosco.
Sempre feliz, o Santo soube responder, com alegria, a todos os problemas que enfrentou – e não foram poucos! Quando tinha muitos problemas, demonstrava ainda mais alegria, e tudo fazia para ultrapassar essas mesmas dificuldades, confiando sempre na Providência Divina e em Nossa Senhora Auxiliadora.
À semelhança de D. Bosco também nós devemos responder, com alegria e positivismo, perante os problemas que a vida nos apresenta, sempre confiantes na ação da Providência Divina e da nossa Mãe, Maria Auxiliadora.
Conscientes de que pertencemos a uma sociedade cada vez mais caracterizada pelo risco e pela incerteza, é fundamental compreender a nossa participação na tarefa e na missão a que Deus nos chama, é fundamental darmos o nosso testemunho de vida que deve ter apenas como objetivo dar a conhecer Cristo Vivo.
Sabendo sempre reconhecer Deus no outro, juntos devemos procurar soluções para ultrapassarmos os desafios que o mundo hoje nos apresenta, juntos devemos criar laços de comunhão e de solidariedade entre todos os grupos da Família Salesiana, juntos devemos querer alcançar o ideal de santidade que D. Bosco sempre procurou. “Santidade é alegria”.
Patrícia Madeira
Vogal da Comunicação