FMA | Que dirá, Jesus, da minha oração?

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Hoje li a mensagem semanal do nosso Bispo de Portalegre-Castelo Branco que me ajudou e repensar a minha oração e poderá também ajudar mais alguém. (https://www.facebook.com/profile.php?id=100005342114868)

Comentando Mc 7, 24-30, o diálogo entre Jesus e uma mãe não judia, pagã, que tinha a filha a morrer, D. Antonino diz, com a sua graça natural, que naquele dia Jesus parece ter acordado mal disposto, mas a mulher não desiste, dá luta a Jesus, manifesta uma fé inabalável e uma confiança total em Jesus a quem pede, com humildade e perseverança, a cura da sua filha. Até os discípulos tentam afastá-la. Jesus, calmamente, mas firmemente apresenta razões para não a atender, mas a mulher não desarma, ela precisava de ajuda, a sua filha estava a morrer! Por isso, aproxima-se mais um pouco, ajoelha-se diante de Jesus e reitera o seu angustiante pedido: “Senhor, ajuda-me” e tendo presente o que Jesus lhe responde, ela como que diz: “eu não me importo de ser tratada como um cachorrinho. Dá-me só umas migalhinhas tuas e eu fico satisfeita”. Perante a sua resposta e confiança, Jesus nada mais teve a dizer senão louvar-lhe a sua grande fé e atendê-la: “Mulher, é grande a tua fé! Seja feito como desejas”. E desde aquele momento a sua filha ficou curada” . E segue o nosso Bispo, sublinhando o papel do Pai e da Mãe na educação à fé dos filhos. Um texto digno de refletir.

O meu comentário, agora, vai para a fé daquela mulher pagã. Precisava da intervenção de Jesus e não arredou pé enquanto não a conseguiu. E nós, como rezamos? Com que confiança e insistência rezamos? Será que desejamos mesmo o que pedimos? Que a nossa oração seja mesmo uma conversa séria com Jesus, dispostos sim a que a vontade d’Ele seja feita, mas não precisaremos de insistir na oração para chegar ao ponto de perceber qual é a vontade de Jesus?

Boa oração, neste mês de Maio que se aproxima. E Maria, em Caná, ensina-nos como devemos fazer os nossos pedidos a Jesus, com confiança e persistência. “Jesus, eles já não têm vinho!” “Mulher, que temos nós a ver com isso, ainda não chegou a minha hora!” E Maria não desarma. Vai dizer aos serventes: “Fazei tudo o que Ele vos disser!” E o milagre aconteceu.

“Ensina-nos, Maria, a rezar com persistência e confiança.”

Ir. M.ª Fernanda R. Afonso, fma
Delegada Nacional da FS