Não usam um hábito particular, confundem-se com qualquer outra pessoa, ocupam postos de trabalho em todos os sectores. Não se deixam identificar e, apesar disso, são muitas e, extraordinariamente, ativas.
As Voluntárias de Dom Bosco eram uma realidade inédita, até há pouco tempo, na Família Salesiana.
Tudo começa pouco antes dos anos 20, quando três jovens do Oratório das Filhas de Maria Auxiliadora, em Turim, Valdocco, guiadas pelo padre Filipe Rinaldi, hoje bem-aventurado, resolvem consagrar a sua vida a Deus, ao serviço da Igreja, inserindo-se nas estruturas civis. São Maria Verzotti, Francesca Riccardi, Luigina Carpanera. Estamos a 20 de maio de 1917. Dois anos depois, no dia 26 de outubro de 1919, juntam-se ao pequeno núcleo mais quatro e, todas juntas, fazem voto de castidade. Inicialmente, chamam-se Zeladoras de Maria Auxiliadora e, muito mais tarde, no dia 19 de março de 1959, são reconhecidas, definitivamente, com o título de Voluntárias de Dom Bosco (VDB).
As Voluntárias são consagradas, com um único chamamento especial, são consagradas por Deus na profissão dos conselhos evangélicos, mediante os votos de pobreza, castidade e obediência, e estão abertas às mais diversas formas de apostolado no mundo. Não vivem em comunidade, mas um vínculo de profunda comunhão fraterna está no centro da sua união, nas estruturas flexíveis do Instituto.
Fiéis ao carisma salesiano têm como destinatários preferenciais aqueles a quem Dom Bosco dedicou toda a sua vida: os jovens mais pobres, a camada popular, as vocações e as missões.